FoG, mais que um clã, uma família! - Cap. 3

10 dias se passaram desde que houve a confusão nos portos de Alberta. Tudo parecia normal, porém as guildas ainda estavam de greve. Eles temiam uma tal profecia, porém, por mais que o Rei Tristan dizia que estava tudo bem, os líderes das guildas não queriam mais abrir suas portas para os novatos.
Nos portos de Alberta, estavam chegando alguns navios vindo de Kunlun e Amatsu. Algumas pessoas pareciam enjoadas, outras emocionadas, outras chateadas... Coisas comuns quando se passa dias no mar.
- (Após um Suspiro) Finalmente estou no continente... - Disse uma menina que acabara de descer do navio. Ela travaja uma roupa de manga comprida de cor rosa, luvas brancas e calças jeans e um singelo tênis branco, tinha os cabelos cheios e curtos até o ombro castanhos, os olhos na cor castanho claro, e no cabelo, usava uma fita de laços amarela, como um arco. Usava também, uma bolsinha de croché e na mão uma pequena mala. - Hmm... Que viagenzinha mais chata essa. - De repente, ela retira da bolsinha um papel. - Papai me disse que ao chegar no continente, procurasse outro navio. - Então ela parou e fez cara de desgostosa. - Ai... Outro navio não...
Não era apenas as pessoas de navios que vinham, outras, que tinham dinheiro vinham de teleporte de kafra, as que tinham parentes sacerdotes, de portal. Mas a maioria vinha a pé mesmo. E foi o caso de dois jovens, que pareciam ser muito amigos: um trajava uma roupa mais simples, tinha os cabelos brancos, curtos com um franja caída, a pele parecia ser queimada de sol (proviniente de Morroc), os olhos se confundiam com a cor da areia; o rapaz ao lado, parecia mais distinto, tinha longos e "espetados" cabelos azuis, olhos verdes de um tom profundo, porém a pele era clara. Ambos estavam chegando de caminhada, que era longa...
- Putz Mark, bem que seus pais poderiam ter liberado uma graninha para um sacerdote.
- Leo, eles cortaram minha grana, disseram que já haviam pago tudo o que eu queria para virar um templário. A droga que andamos de Morroc até aqui.
- Vamos para o barco que nos leva para o campo de inscrição...
E assim, todos aqueles que queriam ir para o campo de treinamento tinham que ir aos portos de alberta para irem até lá. Quando chegaram ao devido lugar para o embarque, havia uma enorme multidão. As pessoas estavam se aglomerando e parecia que, haviam poucos barcos pra muita gente.
- O que está acontecendo?!? - Disse um rapaz loiro, de cabelos curtos e espetados, de olhos azuis como o céu, trajava uma roupa de cunho oriental, como um shaolin. Ele parecia desolado e perdido.
- Estão dizendo que não podemos ir até o local de inscrições. Parece que tá fechado! - Informou um rapaz alto, robusto, que tinha o cabelo comprido e preso por um rabo de cavalo, no tom de castanho escuro, quase negros, os olhos de mesma cor. Sua expressão parecia fechada. Suas roupas eram despojadas, mas pareciam surradas e sujas, por ter andando de onde mora para Alberta.
- Ah... Obrigado... - Respondeu o loiro, saindo de perto do cara.
A confusão parecia intensa. No meio da galera, uma pessoa furava o bolo.
- DÁ LICENÇA!! QUEM PASSOU A MÃO EM MIM??! - Era uma mulher, de longos cabelos picotados cor de rosa, olhos avermelhados, porém rosa. Trajava um vestido comum, sapatos comuns e segurava uma bolsa nas mãos. Ela foi empurrando o povo até chegar no atendente. - E aí, posso ir?!
- Heim?! Os portos estão fechados para a ilha. Espere até a greve acabar! - Disse o atendente.
- Mas minha família reservou um lugar pra mim, faz 2 meses!! Pode ver aí, Mari... MA-RIIII!! - E gritava o nome no ouvido do rapaz.
- Não precisa gritar. As reservas foram suspensas. Tudo foi suspenso!
- Ah não... Eu vou entrar!! - E assim ela empurrou o cara e entrou, atrás dela o galerão.
E todos entraram, ou melhor, todos que puderam entrar partiram para a ilha.
- Nossa, mina, gostei de sua atitude. - Disse um rapaz, de cabelos na cor de lavanda, olhos rosados, trajava uma roupa bem a vontade, com caracteres parecendo orientais.
- Ah, valeu... É que eu não vou com a cara de NOOB!! - E depois foi embora deixando o cara lá.
Um tempo depois, o navio aportou na ilha de treinamento. As pessoas se espalhavam pelo local, muitas delas admiridas... Mas tão admiradas, que não vêem por onde andam...
- Oooooooooops!!! - Alguém interjeitou.
- Você está bem, mocinha?! - Disse um rapaz, de cabelos curtos e picotados, de tons castanhos claros, quase loiro, dos olhos de mesma cor. Usava uma roupa simples: camisa, calça comprida e tênis. Ele levantava uma mocinha que acabara de tropeçar em cima dele...
- Eu... - Disse a mocinha... A mesma dos cabelos curtos e cheios e arco de lacinhos amarelos. Ao olhar pro rapaz, seus olhos brilhavam. - ...Sim... Estou...
- Não se machucou, né!? - Continuou o rapaz.
- Não eu estou bem... Desculpe por ter tropeçado em você!
- Que nada... - Dizia o Rapaz com sorriso.
- Danny, vamos! - Gritou um rapaz, com o cabelo bem parecido com o do outro, só que de tons negros.
- Tenho que ir... É o meu primo.
- Tá... - Disse a menina que parecia aluarada. - Como ele é fofo.... - Depois pensou. Após tomar um empurrão de alguém, "acordou". - Ih... A inscrição... Já tem fila formando!
Desesperada a menina correu até a entrada. Conseguiu sair de todo o tumulto!! Passando à frente de todos.
- Quero me inscrever!! - Disse com sorriso.
- Não estamos fazendo mais inscrições. Estamos em greve!
- O QUEEEEEEEE?!? - Gritou a menina. - COMO ASSIM, EM GREVE?!! EU NÃO VIM DE MUITO LONGE PARA ENCONTRAR ESSA PORCARIA AQUI EM GREVE!! NEM PENSAR!!
Num ataque de fúria, a menina subiu à mesa e iria atacar o atendente, no meio do povo, uma pessoa viu o escândalo da menina e percebeu que esta iria atacar, foi até ela e segurou o braço que a garota iria "socar" o cara. A menina percebeu que foi parada, e olhou para o lado, quando viu...
- Você!? - Disse num tom meloso.
- O que pensava em fazer!? - Disse o rapaz que nele, ela tropeçou.
- Ela queria me socar... Só porque estamos em greve...
- Eu ouvi... E por que está em greve?!? O rei não disse que está tudo bem? Se não abrir para recrutar novas classes, não haverá pessoas para defender...
Todos pararam, se entreolharam... O rapaz ainda segurava a mão da menina e tinha uma cara de sério, a menina, estava encantada, o cara que quase foi socado, pensativo. Então o cara parou, matutou e por fim disse:
- Não é que você tem razão!? - Após virou-se para trás. - Vamos lá instrutores, temos aprendizes para formar!
O rapaz soltou a mão da menina e voltou a ter um sorriso no rosto.
- Pronto.. Agora pode se inscrever! - Disse o rapaz.
- Sim... Começaremos as inscrições... Qual é o seu nome?! - Perguntou o cara.
- Hãm... É pra mim? - Perguntou a menina. E todos afirmavam que sim. - Ah... Me chamo... Haruhi Suzumiya!
- Pronto Haruhi, pode entrar. - Disse o cara.
- Er... E você!? - Perguntou Haruhi ao rapaz. - Não vai entrar?!
- Mais tarde... Tenho que ver umas coisas com o meu primo...
E a menina entrou no castelo. Mais tarde, no meio dos tutoriais...
- Nossa que demora... Por que vc se inscreveu como Leo SinX?
- Do mesmo jeito que vc não quis usar seu nome, Mark... - Andaram mais um pouco e no meio dos tutoriais, viram àquela, que poucos minutos atrás estava fazendo um alvoroço na porta. - Mark, não é aquela que gritou agora pouco?
- Parece, vou lá jogar meu charme a ela...
Andou um pouco mais perto, chegou ao lado dela e impôs em "prática" seu charme.
- Oi, você será odalisca!?
- Hãm... OIEEEEE!? Odalisca eu?! Não, não... Vou ser sábia! - E respondeu o rapaz com sorriso. Ele tava mais sem graça, do que abismado. - E você... O que vai ser?
- E... E... Eu? Ah, sim! Eu serei um grande templário! - Falando cheio de pose.
- Ah, legal... Prazer, sou Haruhi Suzumiya e como vc se chama?
- Eu sou o T Mark, ao seu dispor.
- Por que Tê?? Você gosta da letra "t"?
- Não, é por que é o meu primeiro nome.
- Ah é?! E qual é?
- Ah, eu não posso dizer... É m nome complicado, feio e difícil de ser pronunciado!
- Ah é... Só isso? - A garota parecia ter murchado. - Nome complicado e você não gosta?
- É isso aí! Pode me chamar de Mark, ou de "meu bem" caso queiras! - E falava cheio de pose. Haruhi parecia pensativa, procurava algo... E de repente, por fim, abriu a boca:
- Vou te chamar de Adiscley! - Dizia-lhe com sorriso.
- O QUEEEEEE?!? - Disse T Mark assustado. Atrás dele estava Leo SinX, que ria "litros".